segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sou Guarapuava, com muito orgulho!



Qual o tamanho do amor de uma torcida por seu time?

Um “troféu joinha” a quem inventar um aferidor deste sentimento, pois da mesma forma como seria a maior façanha da humanidade, também não deixaria de ser a coisa mais inútil de todos os tempos...

Ora, será que o amor por um time pode ser medido pela quantidade de apaixonados?
Em qualquer lugar, sim, pode.

O amor por um time pode ser medido pela fidelidade desses apaixonados?
Em qualquer lugar, e, principalmente, em Guarapuava, sim, pode.
2009 - Primeira vitória sobre Pato Branco na Chave Ouro (Foto: Klaus Pettinger)
O amor por uma equipe pode ser medido pela mobilização em torno de um objetivo comum?
Em Guarapuava, claro, sempre pode.

Mosaico na Final (Foto: Marcio Santos)

União de forças única (Foto: Marcio Santos)

O amor por esse esquadrão pode ser medido pelo(s) guerreiro(s) que se doou (doaram) eternamente por essa camisa?
Só em Guarapuava, aqui sim, pode.

Homenagem ao Guerreiro, morto em maço, defendendo as cores de Guarapuava (Foto: Marcio Santos)

O amor por esse quinteto (mais um) pode ser medido em decibéis?
Em Guarapuava? Ah, em Guarapuava, pode! E como pode!

O amor por esse símbolo pode ser medido pela freqüência com que arrepios sucedem uma simples lembrança daquele jogo, daquele lance, daquele grito de gol inesquecível?
Sim, mas não há outro lugar em que se possa.
Neto comemora 5o. gol a menos de 1min do fim (Foto: Marcio Santos)
O amor por esse quinteto (mais mil!) de guerreiros, que já têm o Joaquinzão como morada, é de alguma forma mensurável?
Até o Joaquinzão cala. Não há resposta.

Pois o amor por essa bandeira, vermelha e branca, flamulando ao som do orgulho e do amor guarapuavano é imensurável!
E o é, tão somente, em Guarapuava.

(Foto: Marcio Santos)
 Três letras, uma só paixão. Clube Atlético Deportivo, CAD! O “IF” eterno, o Guarapuava eterno, o Guerreiro, nosso Robson 18, eterno! 

Torcida reconhece a luta de cada jogador (Foto: Marcio Santos)

CAD: um luto, uma só luta: pelo inédito título do Campeonato Paranaense de Futsal Chave Ouro 2010.

E a resposta, há-la? Sim, há resposta!

O amor da mais apaixonada torcida de futsal do Brasil pode ser medido pelo que ela diz, pelo que mostra, pelo que gesticula, grita, berra, chora e, no final, sorri aliviada, de alma lavada, de cabeça erguida, de bandeira erguida, de punho erguido, de coro ensaiado, de choro ensaiado, de grito de guerra, a uma só voz, em três mil vozes, pois o amor dessa louca torcida é por Guarapuava, com muito orgulho, com muito amor!

Euforia da torcida ao apito final na vitória de virada por 5 a 4 (Foto: Marcio Santos)


Dedicado à apaixonadíssima torcida guarapuavana.

Exagero?
Pois veja isso, depois isso, aí issoisso e isso. E me diz?

P.S.: Os 3.ooo ingressos colocados à venda esgotaram-se em menos de 24 horas!!!

Um comentário:

Eu sou doc disse...

Vamos combinar... realmente vc tem razão. E aquele passe por baixo das pernas do defensor foi uma obra de arte (para o atacante). Gostei disso... nada como vc voltar a escrever sobre futebol!